[Resenha] Um gato de rua chamado Bob

Um gato de rua chamado Bob

James Bowen

Editora Novo Conceito

240 páginas

É uma tarde de outono em Covent Garden, Londres. Trabalhadores correm para o almoço, turistas brotam de todos os lados e clientes entram e saem das lojas.

No meio de tudo isso está um gato. Usando um vistoso lenço Union Jack em volta do pescoço e cercado por uma multidão de 30 espectadores de boca aberta, Bob, o gatinho cor de laranja, sorri — é, sorri — timidamente.

Próximo a ele, está seu dono James Bowen, com seu violão surrado, cantando músicas do Oasis. Então, ele para de tocar e se abaixa para Bob: “Vamos, Bob, cumprimente!”, diz. Bob mexe os bigodes, levanta uma pata e a estende para James. 

A multidão assobia. Não é todo dia que se vê um gato sentado, calmamente, no centro de Londres, aparentemente sem se abalar com o barulho das sirenes, os carros passando e todo aquele movimento — mas Bob não é um gato comum...

A história do jovem James é comovente e fica  ainda melhor ainda quando conhece o gato Bob. Ele que pensa em salvar esse bichinho tão frágil e indefeso, se vê me volta de uma criaturinha maravilhosa, apaixonante, que salva sua vida da solidão e da falta de motivação. Tudo se transforma para melhor depois da vinda do gato Bob.

James descreve com riqueza de detalhes toda sua trajetória de solidão, o envolvimento com as drogas, a recuperação e luta para deixar o vício e como Bob muda e dá sentido a sua vida.

O livro é uma gracinha! Não tem como não amar, conhecer esses dois personagens, James e Bob, amigos que não vi a diferença de raça.

Verdadeira lição de vida e de amor!

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