[Resenha] Doce Relíquia Mortal

Doce Relíquia Mortal

Série Mortal – vol. 17,5

Nora Roberts e J.D. Robb

Editora Bertrand

532 páginas

Doce Relíquia Mortal escrito por Nora Roberts e J.D. Robb é um livro pertencente a Série Mortal, onde temos duas histórias: uma narrada pela Nora, e a outra, pelo pseudônimo J.D. Robb.

A primeira parte da trama é escrita pela Nora Roberts e conta o romance de Laine Tavish, no tempo presente.

Laine é a conhecida dona da Doce Relíquia, uma encantadora loja de antiguidades. Seus clientes, no entanto, nem imaginam que ela é filha de um trapaceiro conhecido pela polícia e que cresceu como uma fora da lei, sempre se mudando de cidade. Ela não quer mais nenhum contato com pai, e apenas deseja viver uma vida de tranquilidade, longe de todas as trapaças e mentiras que já viu desde a infância.

Mas o passado de Laine acaba por alcançá-la.

Seu tio há muitos anos desaparecido visita a Doce Relíquia e deixa um misterioso alerta antes de morrer atropelado por um carro. Logo em seguida, a casa de Laine é saqueada. Agora, as respostas sobre quem a persegue – e por quê – precisam ser encontradas por ela e pelo enigmático e atraente Max Gannon. E uma fortuna em diamantes roubados e desaparecidos faz parte desse mistério.

A segunda parte da trama é escrita por J.D.Robb, onde acompanhamos a conclusão da busca pelos diamantes através da tenente Eve Dallas, no ano de 2059.

Décadas depois, na Nova York futurística, uma boa parte do velho tesouro que Laine e Max tanto buscaram continua sumida. Mas agora há mais alguém à procura dos diamantes; uma pessoa disposta a matar por eles.

Tentando proteger a neta de Laine e Max, Eve em parceria com seu maravilhoso e sonho de consumo marido, Roark, investigarão o sumiço dos diamantes e o assassino que está procurando as preciosas pedras, ameaçando a vida da jovem.

A leitura desse livro foi uma grata surpresa, pois é inegável o talento da autora. Como Nora Roberts, ela traz um romance fofo, com um casal marcante e encantador. E como J. D. Robb, acompanhamos um enredo investigativo, com uma policial durona, mas que se derrete toda quando o assunto é o seu amado marido.

Como podem ver, o livro é o volume 17,5 da Série Mortal, e se você está em uma situação semelhante a minha quanto a leitura dessa série, não se preocupe, pode ler normalmente. Quem me conhece e sabe que tenho essa “pequena” mania de ler livros de série em sequência, já deve ter ouvido o meu comentário sobre o meu atraso com a Série Mortal. Talvez um dia, eu consiga colocar em ordem (risos).

A leitura do romance deu aquela vontade enorme de pegar todos os livros da Nora que tenho e ainda não li, assim como os livros da Série Mortal que esperam a vez na minha pilha infinita de leitura. É aquele típico livro que prende a atenção do leitor, e enquanto não suspirar tudo o que precisa com os mocinhos e terminar a leitura, não consegue parar nunca.

E falando em mocinho, porque o universo não colabora com o público feminino, e fazem uma produção em massa do Roark para nós? Que mundo injusto! (risos)

Nota: