[Resenha] Play

Play

Stage Dive vol. 02

Kylie Scott

320 Páginas

Universo dos Livros

Play escrito por Kylie Scott é o segundo volume da série Stage Dive, onde cada volume traz o romance de um dos integrantes da banda de rock de mesmo nome da série. Nesse volume, temos o romance de Mal, o baterista charmoso e sedutor que conquistou os leitores na história anterior.

Anne Rollings jamais pensou que conheceria o rockstar que inundava as paredes de seu quarto na adolescência - especialmente não naquelas circunstâncias. Anne está com problemas financeiros, a colega de apartamento sumiu sem pagar a dívida que tinha com Anne, e ela não sabe como pagar o aluguel.

Até que ela é convidada para uma festa e conhece Mal Ericson, o baterista da banda Stage Dive. Era o seu sonho de infância, mas sabia que não poderia alimentar qualquer esperança, já que muitas mulheres estavam aos pés de Mal. Porém, ser paga para ser a namorada de mentira de um selvagem e festeiro baterista não poderia terminar bem, não importa se ele é muito gostoso. Será que um final feliz é possível nesse caso? 

– Lá estão os olhos apaixonados de novo – ele sussurrou.– Droga.

Mal precisa melhorar sua imagem, e ter uma boa garota ao seu lado parece ser o suficiente. Era a desculpa que ele precisava para conhecer um pouco mais de Anne, e ele não mede esforços para ficar ao lado dela. Até que propõe que eles tenham um relacionamento de mentira, enquanto ele paga algumas das contas da jovem.

Mas é no cotidiano que eles começam a se conhecerem melhor. Anne sempre está disposta a ajudar aos outros, mas isso não significa que aceita tudo o que Mal faz ou pretende fazer. E por baixo da fachada de rapaz alegre que apenas quer se divertir, Mal mostra toda a sua intensidade e a sua paixão pela música e por Anne.

Ah, Mal!

A história continua de arrasar, vicia desde a primeira página, e cada momento com o baterista, deixa o leitor ainda mais apaixonado pela trama.

Mal não é nada do bad boy que esperávamos, e quando ele está com Anne, ele é exclusivo dela. O que me chama a atenção na trama, assim como no volume anterior, é o quanto os integrantes da banda se envolvem com a mulher, fazendo de tudo por elas.

E Mal não perde para David quando o assunto é conquistar. Quando percebe que Anne não é igual as mulheres que ele está acostumado a sair, resolve conhecê-la melhor, e mesmo com todo o absurdo da situação, Mal quer ter um relacionamento com ela.

– Feliz aniversário, peguei um filhotinho pra você. – Mal estendeu o cachorrinho para perto do meu rosto, e uma língua rosada e úmida apareceu, lambendo o meu queixo. Ele tinha olhinhos pretos lindos. – Eu o batizei de Killer. 

Que fofo!

O único detalhe que sinto falta na história é ter o ponto de vista do mocinho. Como a narração é por conta da protagonista, não sabemos como está o pensamento ou os sentimentos do mocinho, se ele também está se apaixonando da mesma forma. A história continua sendo leve, trazendo diversos momentos de fazer o leitor rir, suspirar e se apaixonar pelos personagens. A trama também traz alguns momentos sensuais, mas não é o foco da história. E os mocinhos não são tão bad boys assim, e a sua maneira irreverente é o que conquista desde o início.

Play traz ma história linda, de companheirismo, amor, segunda chance, onde os personagens conquistam desde o primeiro instante. Só posso dizer que estou cada vez mais apaixonada e amando essa série.

Nota: