Andrew Norriss
208 Páginas
Editora Valentina
Amigos para a Vida escrito por Andrew
Norriss traz uma linda história sobre a importância dos amigos, e
também de aprender se aceitar com todas as diferenças que tem, sem se deixar
abalar com que os outros falam de você.
A
história é singela, daquelas que quando começamos não conseguimos mais parar
querendo saber como será a conclusão para os personagens. Nos leva a refletir
sobre como estamos vendo a nossa imagem, se estamos deixando nos levar pelo que
a sociedade diz que é certo, que é padrão.
"Francis
não tem amigos. Ele sofre bullying porque é diferente. Em casa, vive trancado
no sótão, onde tem uma fabulosa coleção de bonecas vestidas com roupas que ele
mesmo cria. Adora moda e pediu de aniversário uma máquina de costura.
Um certo dia
na escola, na hora do intervalo, Francis vai se sentar num banco, no lado mais
afastado do pátio, porque prefere a solidão a ser zoado.
Mas nesse dia,
sentindo-se triste, ele vê alguém atravessar o gramado na sua direção. É uma
menina de mais ou menos a sua idade, embora não a reconheça como aluna da
escola. Ela se senta na outra ponta do banco, em silêncio.
Francis fica
curioso. E então lhe estende a sua caneca de chá. A menina olha para ele,
surpresa e chocada. Afinal, ela é um fantasma, chama-se Jessica, e Francis é a
primeira pessoa que consegue vê-la desde que ela morreu.
Entre os dois
surgirá uma amizade extraordinária e transformadora."
A
amizade não fica apenas em Francis e na menina fantasma, logo surgem mais
alguns personagens que assim como Francis, sofrem por serem
"diferentes" do normal. E que história delicada! Ainda estou sem
palavras por todos os sentimentos que surgiram durante a leitura.
O
que me chamou a atenção na trama, é que ela trata sobre as nossas diferenças,
escolhas, desejos, que não existe pessoal igual, não se tem um padrão para
seguir. Não tem problema em não gostar das mesmas coisas que os outros, que não
estamos errados por pensar diferente. É um livro que me fez pensar sobre a importância
da amizade, de ter alguém para conversar, de me aceitar, mesmo quando estou
sendo contra tudo o que dizem que é normal.
Nota:

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